A exposição “Pós-Paisagens” reúne uma série de trabalhos do autor, desenvolvidos entre 2020 e 2024. As obras, que incluem fotografias, vídeos, filmes e livros, são criadas a partir de imagens coletadas na plataforma Google Street View, que registra aproximadamente 90% do planeta por meio de ferramentas de geolocalização e imagens capturadas por câmeras 360 graus. A mostra também reflete sobre o impacto das tecnologias digitais na percepção dos espaços e no acúmulo de dados visuais.
Já mostra "As formas que contêm o todo” une os trabalhos escultóricos do artista Francelino Mesquita e os pictóricos da artista Jordana de Matos. A união das diferentes linguagens que cada artista elege para se expressar converge para uma harmonia visual, de trabalhos com cores claras e forte uso da geometria. A origem comum dos artistas nascidos no estado do Pará propõe ainda a abertura de um lugar de fala para os artistas amazônicos.
As exposições seguirão em exibição na Casa da Cultura até o dia 27 de outubro. A visitação é gratuita e aberta ao público, de terça a sexta-feira, das 9h às 18h30, e aos sábados das 9h às 13h.
Sobre os artistas
Romeu Silveira é um artista multimídia, editor e apropriador de imagens. Seu processo artístico se destaca pela apropriação e descontextualização, seja pela busca de novas formas narrativas, seja pela prática de desmontar e rearranjar imagens fotográficas, criando séries de colagens, vídeos, instalações, fotolivros e zines. É fundador da plataforma editorial zero-Edições, onde organiza, edita e distribui publicações de artistas e projetos digitais, e do frombrazilwithlovestudio, voltado para o desenvolvimento de projetos comissionados.
Jordana de Matos é artista visual do campo da pintura a óleo. Desenvolveu-se durante cinco anos iniciais como autodidata, se tornou profissional há três anos. Em 2022, morou em São Paulo, onde estudou Pintura Contemporânea no Ateliê Cozinha da Pintura, ministrou aulas de pintura a óleo para artistas iniciantes e produziu sua primeira série.
Francelino Mesquita é autodidata e já na sua infância demonstrava habilidades com os desenhos, pinturas e construções de objetos. Cursou oficinas de arte para ter mais conhecimento e habilidades com outras técnicas. Mais tarde, tornou-se oficineiro da Fundação Curro Velho, onde foi também ministrante das oficinas de pipas e aberturas de letras. Sua poética tensiona os impactos humanos ao meio ambiente a partir da leveza material e estética de materiais naturais ameaçados pelo antropoceno.
Serviço:
Exposições “Pós-Paisagens” e “As formas que contêm o todo”
Abertura: 08 de outubro (terça-feira), 19h
Visitação até 27 de outubro – de terça a sexta-feira, das 9h às 18h30, e aos sábados, das 9h às 13h
Galerias da Casa da Cultura – Rua Hercílio Luz, nº 655, Centro
Entrada franca
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